Resenhas

8° postagem: resenha As Provações de Apolo

Olá leitores,

Primeiramente queria agradecer aos deuses por terem criado Rick Riordan e feito dele escritor.

Segundamente, queria dizer que quando alguém é destinado à alguma coisa, tudo que envolve a tarefa será perfeito. E é assim que eu classifico o primeiro livro da nova série do Titio Rick, O Oráculo Perdido.

A coleção As Provações de Apolo retornam ao mundo grego depois de um grande sucesso com os nórdicos em Magnus Chase e os deuses de Asgard. Na nova coleção, o deus da profecia, da música, da cura e do Sol, Apolo, é condenado por seu pai, Zeus, a viver na terra mortal sem nenhum de seus poderes e beleza divinos. No corpo do espinhento Lester Papadopoulos, o ex-sedutor deus conhece Meg, uma jovem semideusa sem- teto que vai ajudá-lo em sua jornada ao Acampamento Meio-Sangue.

Eles contam com a presença do nosso amado Percy Jackson, que faz uma pequena viagem com o deus e a jovem semideusa para o acampamento, mas nesse momento não pode fazer muito mais pela dupla, pois está estudando para entrar na faculdade com a namorada Annabeth Chase, que no momento está em Londres resolvendo uns problemas de família (COMO EU AMO ESSE HOMEM QUE FAZ LIGAÇÕES COM AS OUTRAS COLEÇÕES buscar por: Magnus Chase). Para conseguir tentar voltar ao Olimpo, Apolo precisa passar por provações para mostrar a Zeus que é digno de voltar à sua casa.

“-Isso não é poder.
-Claro que é – disse Percy. – Alguns dos melhores semideuses começaram explodindo privadas.” Pág. 44

Apolo foi jogado na terra como mortal, pois seu pai acredita que ele é culpado de tudo que aconteceu desde o retorno de Gaia até guerra entre os acampamentos grego e romano por conta de seu filho romano, o asqueroso Octavian. Mas, durante todos esses milênios de deus grego, Apolo não fez muito bem seus trabalhos. O oráculo de Delfos, atualmente sobre o comando de Rachel Elizabeth Dare, era monitorado por ele, mas o deus arqueiro nunca se deu ao trabalho de checar os outros oráculos, como de Dodona, criado por Reia, avó rippie de Apolo e o primeiro a ser descoberto no livro.

Mas a narrativa é cercado de mistérios e descobertas eletrizantes. Descobriram uma organização chamada Triunvirato S.A. que está por trás de muita coisa. Acreditam que essa instituição exista a séculos e que atuou, por exemplo, no retorno de Cronos na primeiro coleção de Riordan: Percy Jackson e os Olimpianos. Para não dar mais spoilers, esperem ver muita história romana no meio do livro.

“- Sou o deus do Sol – falei, tentando demostrar mais confiança do que sentia. – Sempre volto no amanhecer.” Pág. 182

Como todo livro do Titio Rick, a leitura é agradável e bem humorada. Apolo é muito engraçado e o desastre que está acontecendo com a vida dele agora só melhora as coisas. Meg é uma personagem excêntrica. Ela torna-se mestre do deus como parte do castigo, mas esconde um grande segredo.
Aprendemos ainda mais sobre a cultura grega, agora misturada à alguns detalhes romanos que acrescentam um toque especial à obra. As histórias se ligam e se desenvolvem muito bem juntas e esses detalhes romanos complementam a história grega para tornar o livro ainda mais rico e aumenta nossa curiosidade sobre o mundo antigo.

Graças aos deuses, para minha felicidade, ele faz referência à muitas histórias e traz de volta muitos dos nossos personagens favoritos. Ele retorna a guerra de Gaia, da coleção Os Heróis do Olimpo, ele fala de Annabeh em Londres procurando seu primo Magnus, personagem de A Espado do Verão e traz de volta meu irmão, Nico de Angelo, seu namorado Will, filho de Apolo, tratando da causa LGBT com muita naturalidade e de forma especial, Rachel, LEO e Calypso, recém resgatada de Ogígia, além de citar os grandes heróis passados como Jason, Piper, Hazel e Frank.

É um grande livro que deve ser lido por todo semideus e por todos que querem conhecer o mundo mitológico. Vão querer ler todo o resto para saber tudo que Apolo cita. São 302 páginas que arrepiam do começo ao fim, que arrancam risadas e emoções passadas. Arrepiou até lembrar da história para fazer a resenha. É um grande livro que superou minhas expectativas.

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Meg usando seu traje de semáforo, Apolo no corpo de Lester e Pêssego, o Karpos de Meg

Passagens favoritas:

“Percy acenou com a mão vagamente.
-Ela foi passar algumas semanas em Boston. Um emergência familiar. A questão é…” Pág.36

“Na varanda da Casa Grande, um jovem de cabelos escuros estava nos esperando. Ele usava calça preta surrada, uma camiseta dos Ramones (ganhou pontos pelo gosto musical) e uma jaqueta de couro preta. Na cintura havia uma espada de ferro estígio pendurada.
-Eu me lembro de você – falei. – É Nicholas, filho de Hades?
-Nico di Angelo. […]” Pág. 83

“É claro que, mesmo sem a minha ajuda, outras forças manteriam o cosmos em andamento. Inúmeros sistemas de crenças forneceriam energia para a rotação dos planetas e estrelas. Lobos ainda caçariam o sol pelo céu. Rá continuaria sua viagem diária na barca solar. Tonatiuh continuaria se alimentando da cota de sangue provenientes de sacrifícios humanos da época dos astecas. E aquela outra coisa, a ciência, ainda geraria gravidade e física quântica e sei lá mais o quê.” Pág. 132

“Nada mais trágico do que você amar uma pessoa até as profundezas da sua alma sabendo que ela não pode e não vai amar você, nunca.” Pág. 203

Espero que tenham gostado a primeira resenha de 2017. Uma resenha muito especial! Feliz Ano Novo, leitores!!!
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Muitos beijos
C.S.

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Apolo no corpo de Lester Papadopoulos

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